segunda-feira, 1 de junho de 2015 | By: Albicastelhano

Por terras do rei Wamba

Este texto não é da minha autoria:





"Ainda que das e nas terras da Idanha, este blog também apresenta outros variados assuntos como sejam problemas patrimoniais de outros localidades, como é o caso da nossa cidade capital, Castelo Branco.
Quem nos acompanha lembrar-se-á da última “campanha arqueológica do verão”… com as suas vis tristezas, falácias, mentiras e personagens de estrutura cientifica medíocre. Cartas anónimas, ameaças de todo o género, intrigas entre colegas, manipulações da comunicação social de tudo recebemos e houve. Os poucos que se empenharam em denunciar este caso, único da gestão do património arqueológico das nossas cidades, ficará a História da defesa do património a dever alguma coisa.
Estas fotografias foram captadas em Castelo Branco. O local é em plena zona histórica, á frente e ao lado de dois monumentos nacionais: o cruzeiro de S. João e o jardim do Paço episcopal. As máquinas esventraram o subsolo e, uma vez mais, estes trabalhos não tiveram acompanhamento arqueológico. Estamos portanto diante de uma coisa clandestina.
Claro que a resposta é sempre a mesma: ou não sabíamos ou lá não há nada de interesse!
A pergunta é, meus senhores, a seguinte: porquê é que situações desta natureza atentatórias à ciência e ao património continuam a acontecer em Castelo Branco?
A quem pedir responsabilidades? O IGESPAR de Castelo Branco anda a fazer o quê? Eles mandam alguma coisa ou são um sucedâneo da Câmara?
Assinam de cruz quanto ao não haver lá nada?
Há ou não uma empresa de arqueologia a acompanhar as obras de Castelo Branco. Ou só acompanha algumas, conforme o jeitinho?
Quem não cumpre a Lei?
Ou há duas leis conforme a conveniência da obra, dos senhores empreiteiros e de arqueólogas e arqueólogos incompetentes mas grandes militantes… dos patrimónios …"

Fonte do texto: http://porterrasdoreiwamba.blogspot.co.uk/2008/12/balda-arqueolgica-continua.html