domingo, 29 de março de 2015 | By: Albicastelhano
domingo, 22 de março de 2015 | By: Albicastelhano

Vista aerea


Para esquecer a muito pobre celebração dos 244 anos da elevação de Castelo Branco a cidade, aqui fica uma foto aerea de Castelo Branco
sábado, 21 de março de 2015 | By: Albicastelhano

Isto é Castelo Branco V


 
"O aniversário dos 244 anos da cidade de Castelo Branco ficará marcado por um conjunto de atividades onde estarão presentes autarcas da localidade de Pulawy, com quem a capital da Beira Baixa está geminada. Na sessão solene que terá lugar esta sexta-feira, pelas 15H00 no salão nobre dos Paços do Concelho será também assinado um protocolo de colaboração entre as câmaras de Castelo Branco e do Fundão.
Luís Correia, presidente da autarquia albicastrense, refere que "as duas autarquias têm um trabalho desenvolvido, pelo que iremos procurar pontos de colaboração nas áreas do agroalimentar e da inovação. Os dois municípios têm infraestruturas nestas áreas que importa potenciar, desenvolvendo pontos comuns, de forma a atuarmos de uma melhor forma".
O presidente albicastrense refere que este acordo "vai definir pontos de entendimento entre os dois concelhos no setor agroalimentar". Mas também a preservação da natureza é focada nesse acordo, nomeadamente na Serra da Gardunha, que é classificada de paisagem protegida, e que abrange os dois concelhos. "Também aí temos feito um caminho importante", refere.
Luís Correia sublinha também a presença, nas cerimónias da comitiva polaca, a qual foi convidada pela autarquia albicastrense. "Iremos receber o presidente da câmara de Pulawy. Nesta visita ele terá oportunidade de ver a nossa atividade económica, mas também a nossa riqueza cultural", explica. Para o autarca albicastrense esta visita permitirá também "verificar outros pontos comuns entre os dois municípios".
Para além da assinatura do protocolo com a Câmara do Fundão, o aniversário do dia da cidade terá um apontamento musical da Orquestra de Violas Beiroas, antes da sessão solene. Como já é habitual, o aniversário da cidade terá também atividades culturais e recreativa. Assim, pelas 21h30, será apresentado o espectáculo Amato, uma peça de teatro com vários momentos musicais, o qual terá entrada gratuita.
Um espetáculo de vídeomapping, na fachada do edifício do antigo quartel de cavalaria, na Devesa, encerra as comemorações do aniversário.
As comemorações do Dia da Cidade encerram às 22h30, na Devesa, com um espectáculo de VideoMapping. De acordo com a nota de imprensa da autarquia, o espetáculo contará a história desde a criação da cidade até à atualidade."






 Esperava muito melhor de quem gere Castelo Branco.
Fundão e  Pulawy que têm a ver com a nossa história?
quarta-feira, 18 de março de 2015 | By: Albicastelhano

Ah Pois É


Faz-me lembrar um certo jornalismo feito em
terça-feira, 17 de março de 2015 | By: Albicastelhano

Albicastelhano Online





Uma das melhores páginas na internet de divulgação de Castelo Branco.
Visitem, comentem e façam like na página porque merece
segunda-feira, 16 de março de 2015 | By: Albicastelhano

A ARQUITECTURA TAMBÉM É CULTURA

 Um texto que não é de minha autoria mas que concordo plenamente com esta senhora amiga do blog:

"No dia 11 de Novembro de 2014, o Vereador da Câmara Municipal de Castelo Branco, Fernando Raposo, anunciou em entrevista à Lusa, que a autarquia mantém a prioridade na cultura e entre outras coisas, vai também criar o Museu do Bordado de Castelo Branco nas instalações da antiga Biblioteca Municipal.
Sendo um Museu um edifício público, é necessário que este cumpra a regulamentação exigida a este tipo de edifícios (nomeadamente questões relacionadas com alturas mínimas dos espaços e eficiência térmica), que forneça as condições de acessibilidade necessárias a pessoas de mobilidade condicionada e para além disso, que seja dotado dos equipamentos indispensáveis para o bom funcionamento do programa que passará a albergar.
A situação poderia ser encarada com normalidade e algum entusiasmo, se o edifício em questão não fosse a Antiga Biblioteca de Castelo Branco - edifício localizado no coração do centro histórico da cidade e de elevado valor patrimonial.
Como sabemos, edifícios como este são difíceis e por vezes impossíveis de adaptar às exigências modernas. A recuperação deve ser feita como um verdadeiro trabalho de relojoaria, que pode e deve abdicar de questões programáticas, se com isso der primazia à preservação do edifício. Este trabalho leva naturalmente o seu tempo, um tempo diferente daquele que actualmente se impõe aos projectistas responsáveis pelas intervenções.
Castelo Branco não tem tido bons exemplos de intervenções deste género, ora veja-se o exemplo do edifício da Câmara Municipal e parque de estacionamento adjacente, de algumas das casas da Avenida Nuno Álvares, cuja descaracterização levou à sua destruição - como aquela onde actualmente está instalado o Posto de Turismo - ou de outros edifícios totalmente demolidos para dar lugar a outros novos e de qualidade arquitectónica duvidosa. Ou seja, não só não se tem construído património, como também se tem destruído algum daquele que por herança nos deixaram os nossos antepassados - assim é, contraditoriamente, apresentado.
A leitura destas e de outras intervenções deixam-nos reticentes em relação à intervenção que poderá vir a ser feita na Antiga Biblioteca Municipal. Como irá ser resolvido o problema das acessibilidades? Impondo elevadores ou plataformas elevatórias? E o problema da térmica? Através da substituição da caixilharia de madeira existente, por caixilharia de pvc, ou até madeira mas com vidro duplo tentando imitar a original e instalando sistemas de ar-condicionado invasivos? E o interior? Como se conseguirão pés-direitos regulamentares e espaços iluminados artificialmente como um Museu exige? Edifícios como este não suportam intervenções irreversíveis como estas.
Talvez o Museu do Bordado exigisse um edifício novo, que tornasse nobre outra zona da cidade e que pudesse responder com naturalidade às suas exigências. E em homenagem ao Bordado, que fosse pensado com a responsabilidade de quem constrói património. Pois o edifício objecto desta crítica vale por si só, pela sua história, e "só" por isso interessará a quem o visite - tal como ele é. Urge humildade e ponderação ou o seu carácter desaparecerá. E assim sendo, a cidade nunca será a "referência cultural" que tanto se pretende que seja.
Teríamos com isso, em vez de uma, três oportunidades para dignificar e enriquecer a cidade: A Antiga Biblioteca Municipal e toda a história que este edifício acarreta; O Bordado de Castelo Branco; e o Museu com o seu nome. Porque A Arquitectura também é Cultura."
Assinado: Anas




sábado, 14 de março de 2015 | By: Albicastelhano