Este texto não é da minha autoria:
"O quadrado 118
Recebi três pedidos de esclarecimento sobre o que é que afinal é o quadrado 118.
O
quadrado 118 foi um dos que foi escavado durante as várias campanhas
arqueológicas que tiveram lugar no castelo de Castelo Branco,
superiormente orientadas pelo Dr. João Ribeiro. Já não víamos o Sr. Dr.
João Ribeiro vai para alguns anos. Tivemos agora, durante o congresso
internacional no Museu, ocasião de o voltar a ver e escutar. O nosso
caro Dr. João Ribeiro está fisicamente na mesma. Os anos não passaram
por ele. Ficamos foi algo surpreendidos quando constatámos que o
discurso que ele tinha nos anos oitenta é hoje o mesmo. Que se terá
passado? A arqueologia evoluiu e muito. Ou não terá sido assim? Para
enquadramento retiramos da revista “Informação Arqueológica”, nº 5,
editada em 1985 pelo então Instituto Português do Património Cultural,
respigamos da página 64 esta imagem.
Quem é que quer descobrir o quadrado 118? Assinale com uma cruz, envie para o Blog que nós damos um prémio.
É
um quadrado diferente dos outros. Foi um quadrado que chegou aos 17
(dezassete) metros de profundidade sem estratigrafia como o Dr. Ribeiro
fez questão de lembrar aos presentes no Congresso. O 118 foi a sensação
do evento. Sem dúvida. Porque não classificá-lo como monumento.
Sabemos
que há jovens que ainda hoje têm pesadelos só de se lembrarem da
descida do quadrado 118. Aquilo era o cabo dos trabalhos…arqueológicos.
Para
os desatentos e mais bondosos, na região houve uma geração Tejo e uma
geração monte de S. Martinho. Nunca houve uma geração do 118.
Quanto
aos resultados obtidos nas escavações do adro da Igreja de Santa Maria
do Castelo muito pouco se escreveu. Foi e é pena. Mas nem tudo é mau.
Sabemos que os materiais das escavações estão a ser objecto de um estudo
completo que os vão tirar do limbo cientifico. O autor é um aluno da
nossa Amiga Professora Drª. Rosa Varela Gomes. Ficamos a aguardar o
resultado.
Entretanto
reproduzimos uma página da obra “Os jardins do Paço Episcopal de
Castelo Branco», de autoria de João Ribeiro e de Leonel Azevedo, obra
editada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, em 2001 que resume
algumas das conclusões cerâmológicas das campanhas de escavações levadas
a cabo na área do 118.
Para
os mais curiosos, nos nossos dias, o quadrado 118 está cheio de terra.
OÓOOOÓOOH Mas o mistério continua. AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!
Foi
feito para o quê e por quem? Talvez a licenciada em arqueologia, a
nossa conhecida cara Drª. Silvía Moreira, da Câmara da minha cidade,
queira dar aqui uma mãozinha na resolução deste assunto. Talvez isto dê
alguma coisinha mais. Quiçá, quiçá, quiçá.
E um final no118.
Fonte do Texto:http://porterrasdoreiwamba.blogspot.co.uk/2008_04_01_archive.html