sexta-feira, 5 de junho de 2015 | By: Albicastelhano

Por terras do rei Wamba IV

Este texto não é da minha autoria:






"O quadrado 118
Recebi três pedidos de esclarecimento sobre o que é que afinal é o quadrado 118.

O quadrado 118 foi um dos que foi escavado durante as várias campanhas arqueológicas que tiveram lugar no castelo de Castelo Branco, superiormente orientadas pelo Dr. João Ribeiro. Já não víamos o Sr. Dr. João Ribeiro vai para alguns anos. Tivemos agora, durante o congresso internacional no Museu, ocasião de o voltar a ver e escutar. O nosso caro Dr. João Ribeiro está fisicamente na mesma. Os anos não passaram por ele. Ficamos foi algo surpreendidos quando constatámos que o discurso que ele tinha nos anos oitenta é hoje o mesmo. Que se terá passado? A arqueologia evoluiu e muito. Ou não terá sido assim? Para enquadramento retiramos da revista “Informação Arqueológica”, nº 5, editada em 1985 pelo então Instituto Português do Património Cultural, respigamos da página 64 esta imagem.

Quem é que quer descobrir o quadrado 118? Assinale com uma cruz, envie para o Blog que nós damos um prémio.


É um quadrado diferente dos outros. Foi um quadrado que chegou aos 17 (dezassete) metros de profundidade sem estratigrafia como o Dr. Ribeiro fez questão de lembrar aos presentes no Congresso. O 118 foi a sensação do evento. Sem dúvida. Porque não classificá-lo como monumento.

Sabemos que há jovens que ainda hoje têm pesadelos só de se lembrarem da descida do quadrado 118. Aquilo era o cabo dos trabalhos…arqueológicos.

Para os desatentos e mais bondosos, na região houve uma geração Tejo e uma geração monte de S. Martinho. Nunca houve uma geração do 118.


Quanto aos resultados obtidos nas escavações do adro da Igreja de Santa Maria do Castelo muito pouco se escreveu. Foi e é pena. Mas nem tudo é mau. Sabemos que os materiais das escavações estão a ser objecto de um estudo completo que os vão tirar do limbo cientifico. O autor é um aluno da nossa Amiga Professora Drª. Rosa Varela Gomes. Ficamos a aguardar o resultado.

Entretanto reproduzimos uma página da obra “Os jardins do Paço Episcopal de Castelo Branco», de autoria de João Ribeiro e de Leonel Azevedo, obra editada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, em 2001 que resume algumas das conclusões cerâmológicas das campanhas de escavações levadas a cabo na área do 118.

Para os mais curiosos, nos nossos dias, o quadrado 118 está cheio de terra. OÓOOOÓOOH Mas o mistério continua. AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!

Foi feito para o quê e por quem? Talvez a licenciada em arqueologia, a nossa conhecida cara Drª. Silvía Moreira, da Câmara da minha cidade, queira dar aqui uma mãozinha na resolução deste assunto. Talvez isto dê alguma coisinha mais. Quiçá, quiçá, quiçá.

E um final no118.
Fonte do Texto:http://porterrasdoreiwamba.blogspot.co.uk/2008_04_01_archive.html