Este texto não é da minha autoria mas concordo plenamente com ele:
..."Ele há noticias e noticias. Ainda esperamos uma rectificação, mas nada
de nada. Qual emenda qual quê. A coisa saiu assim e pronto. Querermos lá
saber. Como estamos todos, excessivamente bem recordados, a Primavera
arqueológica regional começou mal com o inicio do já conhecido
internacionalmente processo de destruição patrimonial
da cidade de Castelo branco. Houve de tudo como sabemos e,
lamentavelmente, aconteceram coisas espantosamente graves, a todos os
níveis.
A
atitude de alguns jornalistas da nossa praça, teve aspectos algo
caricatos mas perfeitamente justificáveis se atendermos à verdadeira
função do jornalismo local- Propagar o bem das terras, das gentes e do
Sr. Presidente da Câmara da ocasião. As curiosas ligações entre almoços,
páginas de publicidade, “furos jornalísticos” e fotografias dos agentes
do poder, já se estudam no âmbito universitário e são tema de volumosas
e ilustradas teses. Mas concordamos é tão lindo, passarmos os olhos por
algum do jornalismo praticado das nossas vilas, aldeias e cidades e
constatarmos como está, quase sempre tudo, tão luzidio, tão calmo, tão
bonito e os nossos políticos tão gordinhos e as suas mãozinhas tão
polidinhas e as unhas tão tratadinhas.E os sorrisinhos da Srª Dona
Anabela Rosete que ontem era telefonista mas agora é técnica superior
principal e responsável pelos pobrezinhos. Mais o Sr. Manel Tonho
motorista que anda nas novas oportunidades e que nas horas vagas também é
bombeiro e agora também já sai nas fotografias dos jornais. Já não
constrói casitas clandestinas e é uma pessoa muito importante no café da
esquina e na associação cultural do bairro! Portugal. Meu querido
Portugal. Ai Portugal…
Mas
adiante. Nada de isto pode ser associado ao meu querido jornal
Reconquista, da minha cidade e que me acompanha desde a mais tenra
idade. Tem um corpo redactorial de grande gabarito e pratica o
equilíbrio noticioso ou não fosse propriedade da Paróquia. É um
semanário, que orgulhosamente indica na primeira página, ser
“regionalista da Beira Baixa”, antiga província do Estado Novo que já
não faz parte do nosso passado mental administrativo. Ou fará?
Pois
durante a “crise” arqueológica albicastrense foram várias as noticias
aí saídas. Algumas foram aqui comentadas e difundidas, como por exemplo
esta.
Acontece
que passaram uns meses e na edição do passado dia 4 de Dezembro, saiu a
que aqui editamos. Que bom é sabermos que a Câmara reabilita o bairro do
Castelo e que «As ruas estão a ficar como novas, enquanto o
estacionamento vai ficar resolvido. Já a muralha vai ser preservada.”
Gostamos deste já…
Mas há uma curiosidade na peça jornalística. As partes sublinhadas a verde já tinham aparecido na noticia de http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=135&id=7522&idSeccao=1287&Action=noticia
E
bonito verificar que o Sr. Presidente Joaquim Morão diz sempre as
mesmíssimas palavras, seja em Junho seja em Dezembro. È obra o esforço
de decorar o discurso.
A
peça está assinada. É de autoria do nosso velho conhecido, Sr.
Jornalista João Carrega, Carteira Professional número 2341. Ò Carrega
veja lá se não confunde as penes, pois afinal aquilo que agora repetiu
não corresponde à verdade. As sondagens arqueológicas junto a Santa
Maria do Castelo foram todas mandadas tapar. Não houve fosso de
observação do nosso passado para ninguém. Surgiu sim um mais um jardim
de pedra também com uma grande inovação: as passadeiras são em calcário. Deve ser para atenuar a Interioridade mental e geológica da antiga província da Beira Baixa."
Fonte do texto e foto:http://ariadnavallbassas.blogspot.pt/2008/12/imprensa-social.html