Para tentar encontrar respostas
às minhas duvidas e, penso, às dos meus conterrâneos, mandei um mail à empresa Novarqueologia:
às minhas duvidas e, penso, às dos meus conterrâneos, mandei um mail à empresa Novarqueologia:
"Boas tardes.
Saberiam-me explicar o porque de quase nada se saber sobre as vossas escavações no Castelo Branco?
Para quando os Albicastrenses saberem o que se descobriu? As peças que descobriram estão onde?
Quais foram os vossos resultados?
Estão publicados? Se sim onde?"
Saberiam-me explicar o porque de quase nada se saber sobre as vossas escavações no Castelo Branco?
Para quando os Albicastrenses saberem o que se descobriu? As peças que descobriram estão onde?
Quais foram os vossos resultados?
Estão publicados? Se sim onde?"
Transcrevo aqui a resposta que me enviada:
"Os resultados foram apresentados há cerca de um ano no Museu Cargaleiro.
Estão elaborados por nós, e prontos, 9 painéis explicativos (mupis), de grandes dimensões, sobre o castelo e os resultados das escavações, que estão em posse da autarquia para impressão há já alguns meses (desde Fevereiro), que serão colocados em locais estratégicos distribuídos pelo castelo.
Estava programado para o passado 25 de Abril uma apresentação pública dos resultados em Castelo Branco, que por razões que desconhecemos, a autarquia desmarcou.
Oferecemo-nos para participar nas jornadas sobre os templários, mas foi dado preferência a outros especialistas.
Também fazemos votos e estamos empenhados em voltar a apresentar publicamente os resultados à população em breve, mas como compreenderá, gostaríamos que fosse em articulação com a autarquia.
Temos praticamente pronta uma publicação, a editar em breve com o apoio da autarquia.
Estas coisas nem sempre têm o calendário que nós gostaríamos que tivesse, mas faremos os possíveis para melhorar as coisas."
E aqui estamos nós a santa ignorância de ter pessoas que se estão a borrifar para a nossa história e o nosso Património
5 comentários:
Essa empresa contribui, inconscientemente, para a destruição de parcelas do património dessa cidade. Só depois de muita insistência, na blogosfera lembram-se do Picareta…- é que actuou e sempre à posteriori, permitindo as soluções mais danosas e pouco interessantes para uma verdadeira patrimonialização e musealização arqueológica do castelo…E agora vem com os mupis. E quanto custaram ? Querem ver um bom serviço, dêem um salto ao castelo de Lisboa. O que fizeram na necrópole ao lado do depósito de água ou na praça do postiguinho não tem nome. O que permitiram que fosse enterrado também não, e ainda queriam vir aos Templários,,, A Câmara deve publicar TODOS os trabalhos recentes. Esta de descobrir e depois enterrar ou desistir só serviu para encarecer a obra e para haver acompanhamentos por mais uns dias. È um clássico do desenrasca. Também andaram a escavar –adorar - muros feitos nos anos 40 do século passado:) ?
Essa empresa está queimada. Na Beira não! via a destruição do sub-solo albicastrense e calou-se. Contaram-me que estavam a escavar num local e, uns metros ao lado, destruia-se património. Os responsáveis da empresa nada diziam com temor que ficassem sem o negócio.
Essa dos mupis é para rir.Ó meus não se metam agora na musuelização que isso é outra coisa.
é preciso não esquecer que a empresa foi contratada apenas para fazer o acompanhamento da abertura de valas para a colocação de tubagens. era um trabalho injusto para qualquer arqueólogo e não um projecto de investigação como o castelo merecia e infelizmente tarda em chegar.
AD
Mais uma vez de quem é a culpa?
Da Arqueóloga e do Presidente de Castelo Branco.
É o normal
Outro dos responsáveis pela situção foi o arquitecto José Afonso do IGESPAR. Uma vergonha técnica ao nível da real defesa do património colectivo!Já quanto à defesa do património individual, nada digo...
P
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