segunda-feira, 20 de julho de 2009 | By: Albicastelhano

Arquitectura do Castelo

Passando a porta de entrada com arco redondo (torreão T4), que se vê em primeiro plano, entrava-se no recinto inferior, (1) muito menos amplo do que o das alcáçovas árabes. Ali estariam implantados os serviços indispensáveis ao castelo (frágua, forno, cavalariças, atafona etc.) e ainda o pátio de armas para adestramento do pessoal encarregado da defesa. É também possível admitir que os primeiros mercados se fizessem neste recinto.
Através de uma porta em arco (4), ainda existente, subia-se por uma escadaria ao pátio nobre (2), que tinha uma cisterna (7) e sobre o qual se debruçava o palácio
dos alcaides (11).
Com excepção desta porta, de exclusivo uso dos alcaides, verifica¬-se, pelo desenho, que o primeiro recinto não tinha acesso ao resto do castelo e por ele apenas se podia entrar na igreja de Santa Maria (5).
Deste segundo pátio resta um torreão (T3), já muito adulterado.
Do pátio nobre passava-se por outra porta, em arco, junto à cisterna para um terceiro recinto superior (3), no qual se situava o torreão românico com seteiras, ainda existente (torreão T2) e a desaparecida torre de menagem (torreão T1), enquistada num pequeno reduto para defesa autónoma, com duas troneiras cruzetadas (6), viradas para dentro do castelo.
,A igreja de Santa Maria estabelecia a separação entre o primeiro e os segundo e terceiro recintos e tinha o campanário sobre a muralha (8).


Fonte: Texto retirado do Livro Castelo Branco Cidade Histórica de António Lopes Pires Nunes